segunda-feira, 7 de junho de 2010

Discus


História
O Peixe-disco é um animal proveniente da Bacia do Amazonas. Vive em rios pouco profundos e pequenos lagos. O ambiente natural caracteriza-se por ter raízes de árvores submersas e ser junto à margem. As riscas horizontais dos Discus selvagens servem como camuflagem perfeita entre as raízes das árvores.

É um peixe de rara beleza, devido aos vários padrões que possui. É bastante popular entre aquariofilistas, mas não é aconselhado para principiantes, devido às exigências de manutenção.

Aquário
Os Discus necessitam de um aquário já com alguma dimensão, 150 litros. O aquário deve ser alto, com 50 ou 60 cm de altura.

A água do aquário deve ser muito doce, calma e de preferência clara. Estes peixes gostam da água ligeiramente ácida com 5 a 6,5 PH. A temperatura deve estar entre os 28 e os 32ºC e a dureza da água entre os 3 e os 10 dGH.

Um erro comum é pensar que os Discus necessitam de pouca luz. Os Discus adaptam-se bem a qualquer intensidade de luz desde que tenham algumas sombras no aquário. Contudo, os aquários de luz fraca realçam as cores destes peixes e por isso é comum observá-los em ambientes mais escuros.

Temperamento
O Discus ou Peixe-disco é um peixe pacífico que pode ser mantido num aquário com outros da mesma espécies. Não deve ser junto com espécies turbulentas ou agressivas. Pode partilhar o aquário com Coridoras, Tetras cardinais, mas é aconselhável mantê-los em aquários específicos até por causa das exigências da qualidade da água.

Tímido, é muito sensível ao stress e à falta de sítios onde se possa abrigar. Por isso o indicado é manter o aquário em zonas de pouco movimento.

Reprodução
O Peixe-disco é difícil de criar, uma vez que têm exigências muito precisas quanto aos parâmetros da água. Os níveis de amónia e nitratos têm de estar a zero, a temperatura deve estar a 30ºC e o PH entre os 5 e os 6,5. A água deve estar límpida, sem matéria orgânica acumulada.

A escolha do par deve, de preferência, caber aos próprio peixe. Depois, o casal deve ser separado para um aquário de 150 a 200 litros, sem decoração, com a excepção de um tubo de pvc colocado na vertical, para que a fêmea deposite os ovos à volta dele. São depositados entre 100 a 200 ovos de cada vez. Os ovos eclodem geralmente dois a três dias depois.

Quando os alevinos têm dois a três dias, começam a nadar livremente.

domingo, 6 de junho de 2010

Limpa vidros


História

O Limpa-vidros é um dos mais pequenos peixes comedores de algas. Tem sido cada vez mais utilizado em aquários plantados devido ao seu grande apetite por algas e à sua fácil manutenção e sociabilidade.
Descrição
O Oto é castanho ou verde acastanhado com uma risca preta ao longo do dorso e uma na barbatana caudal, em alguns casos.
Temperamento
Muito pacífico e sociável, é um peixe que adapta-se facilmente qualquer tipo de aquários comunitários.

sábado, 5 de junho de 2010

Platy

História

Esta espécie é também muito comum e querida entre a maioria dos aquariófilos. A sua rusticidade de cores e forma torna-o numa bela aquisição para aquários. São peixes ideais para aquarios comunitários, pacíficos e atraentes quando em cardume.
Aquário
A água deve ser medianamente dura e alcalina (PH 7.5), e a sua temperatura deve oscilar entre os 22ºC e os 25ºC, podendo chegar aos 27ºC. O Platy gosta de águas calmas. Os aquários devem ter plantas, de preferência naturais.

O Platy é um peixe sociável, tanto com outras espécies como com a própria e por isso adapta-se bem a um aquário comunitário.
Reprodução
São peixes oviviparos e fáceis de se reproduzir. A reprodução ocorre muitas vezes espontaneamente num aquário comunitário. A fecundação é interna e os alevins nascem já formados, cerca de 30 dias depois.
Descrição
Em estado selvagem, o Platy é esverdeado, mas no mercado são mais populares as variedades de cores garridas, tais como o vermelho, amarelo, etc.

A cor e a forma da barbatana dos Platies varia bastante de indivíduo para indivíduo, pois foram desenvolvidas muitas variedades criadas até a partir da hibridização com o Xiphophorus hellerii.

O macho tem geralmente a ponta da cauda mais afiada e é mais pequeno, embora estas diferenças não se verifiquem em todos os exemplares.

Guppy

História

O Guppy foi descoberto por Peters em 1859. O seu habitat original distribui-se por Barbados, Brasil, Guiana, Trinidad e Tobago e Venezuela.

Contudo foram introduzidos noutros países para combaterem as larvas de mosquito e ajudar na luta contra a malária. Apesar de devorarem estas larvas, a sua introdução teve, em alguns casos, uma repercussão negativa da fauna endémica dos países. O guppy pode hoje em dia ser encontrado em todos os continentes, exceptuando na Antártica.

Os exemplares que se encontram nas lojas raramente são exemplares selvagens devido à facilidade de reprodução deste peixe em cativeiro.

É sem dúvida o mais popular peixe entre as espécies de desenvolvimento em cativeiro. Numerosos aquariófilos dedicam-se exclusivamente a esta espécie, criando belíssimos exemplares de colorido diverso e barbatanas de diferentes formatos. Devido à sua resistência e facilidade de reprodução são aconselhados para os iniciantes na aquariofilia.

Temperamento
Pacífico, o Guppy pode ser introduzido em aquários comunitários. Os machos podem por vezes mordem-se mutuamente, por isso geralmente aconselha-se a manutenção de um macho e várias fêmeas. Têm também uma predilecção por caudas exuberantes e podem tentar morder a cauda de outras espécies com longas barbatanas.

Os guppies alimentam-se das crias que produzem, se lhes for dado essa oportunidade. Por isso, estas devem ser alojadas em maternidades e protegidos com o aumento da flora no aquário.

Descrição
É resistente, pacífico, colorido e de fácil reprodução, ocorrendo esta uma vez por mês. O seu comprimento atinge, no macho os 3 cm e na fêmea os 6 cm. As espécies selvagens são castanho acizentadas, sendo o macho mais colorido.
Aquário
O Guppy é um peixe resistente. Gosta de viver em aquários com alguma vegetação, mas aproveitam bem todo o espaço livre do aquário.

O aquário deve ter no mínimo 40 cm de comprimento. Ou seja, um aquário de 30 litros pode alojar um três a quatro exemplares. A proporção de machos e fêmeas deve ser 1 macho para cada três fêmeas. Isto porque os machos tentam constantemente copular, o que pode causar stress numa só fêmea. Devido ao alto potencial reprodutivo, o aquário pode tornar-se facilmente sobrepovoado. Tenha em atenção a esta situação que pode acabar por ditar a morte de todos os exemplares.

Os guppies gostam de nadar perto da superfície.

A água deve ser limpa e ligeiramente alcalina com o PH em torno de 7.2. Os guppies preferem a água dura dureza, em média com o DH a 12.
Variedades
O Guppy tem várias variantes de cor e formato de cauda criadas pela reprodução selectiva destes peixes. Caudas com uma espada, duas espadas, barbatana larga, rectangular, redonda, em espigão, etc. são algumas das formas que podemos observar.
Reprodução
A reprodução é ovovivípara, ou seja os macho copula com a fêmea, que usa o esperma para fertilizar os óvulos. Estes desenvoven-se dentro da fêmea mas sem nenhuma relação com ela, ou seja sem ligação da placenta. Findo o período de gestação, a fêmea liberta os ovos que eclodem pouco tempo depois. O nascimento dá-se entre o 28º e 36º dia, podendo nascer de 30 a 200 alevins de cada postura.

Quando a fêmea está grávida nota-se uma mancha acastanhada perto das barbatanas anais. A temperatura da água deve ser ligeiramente aumentada nesta altura, e mantida entre 26 e 28 ºC.